blá blá blá e mimimi...o que não cabe no twitter eu descarrego aqui(oh! Até rimou!)
sábado, 27 de agosto de 2011
Os olhos do outro
Os espelhos sempre fascinaram os humanos, são uma maneira de saber o que os outros vêem em nós, e mesmo que muitos neguem, a opinião alheia é muito importante.
Ver-se e ver-se nos olhos do outro, e mostrar o outro nos próprios olhos, tudo isso é viver, se emocionar, não passar ileso pela vida.
Vemos o que queremos ver, o que estamos preparados para ver, o que nossas certezas e nossos preconceitos nos permitem ver.
O olhar nos limita, não se pode ver as coisas, as situações por todos os lados, escolhe-se um ângulo e se abraça uma verdade, que em geral é diferente para cada um.
Que bom se nos permitíssemos compartilhar a verdade do outro mais vezes, por uma convivência mais gentil, mais harmônica.
Ver o que o outro vê pode ser uma experiência de sensibilização, de respeito ao espaço do outro. Não ver o que o outro não vê pode ser uma experiência de tolerância com a ignorância e as limitações do outro.
Os olhos são janelas da alma, janelas para olhar para dentro.
Pra dentro de nós e pra dentro dos outros.
Os olhos revelam, sentimentos, dores, alegrias. Os olhos nos guiam,e fechá-los nos transporta para outras realidades.
Os olhos são janelas, são espelhos, são telas, onde pintamos o que queremos ver.
Me sopre para longe
Crio estórias, para aquilo que meus olhos não querem ver, crio heróis injustiçados onde vejo homens fracos e sem opinião, rebeldes charmosos onde, na verdade, só há rebeldia sem causa.
Essa vontade de amar, de me emocionar, me leva a criar ilusões...não aprendo. Pra ter alguma coisa semelhante á felicidade invento um mundinho novo, só meu, e que dura tão pouco como uma bolha de sabão.
As bolhas estouram e caio no chão,
Triste outra vez
Sozinha outra vez
E basta uma pontinha de Sol que me alegro de novo, evaporo, sublimo, embarco em nova ilusão, pode ser uma nuvem cor-de-rosa, um 14-bis, uma bolha de sabão, qualquer coisa menos triste do que a realidade.
Não aprendo,
as bolhas de sabão sempre estouram.
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