terça-feira, 22 de novembro de 2011

era uma vez o c@r@%#*


Não sei o que quero

Aliás, eu quero alguma coisa?

Não quero nada.

Eu quero tudo!

Quero que alguém me diga o que e quando eu devo querer. (Para eu poder contrariar)

Ser adulta é muito difícil, e muito chato também. Sou só uma garotinha.

Contraditória.

Boba

e triste.

Gosto de contos de fadas.

"Bebo meu espumante com sorvete de morango,
e beijo sapos tentando encontrar um que vire príncipe.
Nem reparei que o lenhador é um gatinho...

Ops! Caiu uma árvore centenária de 50 toneladas sobre ele."
FIM

A vida não é nenhum conto de fadas!

E se o meu sorriso não descola nunca do rosto,
é porque já aprendi a rir das prezepadas que a vida (instrumentalizada com cretinos trouxas e vadias falsas que atravessam meu caminho) apronta.

O mundo dá voltas...
E EU ESPERO QUE PASSE POR CIMA DE VOCÊS!

=) Beijos! Boa noite!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

rir para não chorar


Resolvi agora que quero ter meu próprio show stand up comedy.
Ia ser diferente né,
uma mulher fazendo humor sem mostrar a bunda
(ou eu podia mostrar a bunda\0/ ).

Sabe, estou cansada dessa injustiça, as pessoas pagam para ver contorcionistas, bailarinos, cantores, humoristas...
e ninguém paga pra ver garotas de coração partido.
PQP!
fu#i#a e mal paga!

que raio de dom é esse, de me apaixonar por quem não gosta de mim?! eu queria tocar bateria! sacanagem einhô!


.

ser sincera não dá ibope


Esse post é um desabafo e uma dica de livro. Estou lendo "Beijo com Beijo" de Roald Dahl (autor de A fantástica Fábrica de Chocolate), um livro de pequenos contos que mistura fantasia com uma pitada de suspense e humor.

Beijo com Beijo me foi apresentado por uma professora no primeiro ano de faculdade. E eu não o li na ocasião em que me foi pedido, arredia que sou.
Fato é que o nome não saiu da minha cabeça, até que finalmente resolvi lê-lo.
FOR-MI-DÁ-VEL!!!!

Quero abrir um parêntese para as mulheres,
as mulheres de Dahl são dotadas de uma resignação, submissão, ousaria chamá-las “as Amélias inglesas”, e no momento oportuno revelam-se brilhantes e doentias em uma crueldade fria, tranqüila.
São mulheres aparentemente frágeis, obedientes, oprimidas por pais, irmãos, maridos.
Cultivam durante décadas a raiva, contida, e de repente descobrem o mórbido prazer de rir-se em silêncio de pequeninas vitórias pessoais.
São do tipo de vilã que eu admiro. Notáveis pela persistência em suportar os desmandos de convivas prepotentes, ganham a confiança, apoio, e até certa comiseração do público.
Pobrezinhas!

Muitas vezes sou criticada por ser tão intensa e sincera. Fico pensando sobre me tornar mais contida, polida...
Mrs Pearl, Mrs Foster,
Aqui vou eu!

domingo, 6 de novembro de 2011

é uma coisa boa (?!)

De repente ser triste é meu modo de viver
Muitas vezes eu estou feliz
Mas penso mesmo que a felicidade é coisa passageira
Uma passageira inconstante na embarcação coração de uma garota boba e romântica
Os avisos para não esperar demais vêm de todos os lados,
Só que ninguém me ensina como, ou quanto tempo é suficiente, e permaneço sentada, esperando.
Além de triste sou intensa, não aprendi como mascarar meus sentimentos,
Eles se cospem de dentro de mim, pelos olhos e pela boca,
Amo impiedosamente.
Como se pode amar impiedosamente?
Isso sugere que o amor não seja uma coisa boa. Blasfêmia!
Bem, talvez não seja mesmo uma coisa boa pra mim,
Se eu tivesse alguma auto-piedade nunca mais amava.
Dizia o poeta, que é melhor se sofrer junto do que ser feliz sozinho.
Eu sou triste sozinha.