quarta-feira, 29 de junho de 2011

Tola, amalucada, e rindo da vida

Buenas! Estive nos últimos dias observando gente pessimista, e que tédio. Aquele tipo de pessoa que quando perguntamos, por educação - Tudo bem? - sempre responde que não. Que gente triste! Que gente sem beleza nenhuma, e nada contra a melancolia de seus olhares, que isso até acho bonito, mas como é massante conviver com alguém sempre de copo meio vazio. Outro dia um amigo me disse que eu não tenho “mimimi”. Baita elogio. Chega de gente que faz muito “mimimi”, vamos rir dos problemas antes que eles nos engulam.
O problema, atônito com as gargalhadas, há de distrair-se dando-nos tempo para pensar em uma solução.
E mais: sorrisos são contagiosos. Tente contaminar alguém, sorria, vamos domar os problemas, amedronta-los até que fiquem pequeninos como grãos de areia, e possam ser varridos junto com a sujeira comum para fora de nossos lares.
Pareço uma tola, amalucada, tudo bem. Mas por favor não me julgue irresponsável.
Eu sou absolutamente responsável pela minha felicidade e faço questão de cumprir meu dever, não permito que qualquer obstáculo me abale, me impeça de rir e de sorrir, e de pensar que tudo sempre pode melhorar, que pequenas atitudes fazem a diferença, que uma gentileza que dura 2 segundos pode salvar o dia de alguém.
Tão cansativo ver as pessoas de má vontade, parece que dói sorrir um pouco, dói segurar uma porta pra não bater na cara de quem está chegando logo atrás, dói ser gente. Tanta saliva gasta apenas para criticar tudo e todos, reclamar de dores e doenças, do clima, do trabalho, da vida; e a bunda se desenhando nas almofadas do sofá. Inconformismo, seguido de luta é ótimo, faz o mundo girar. Inconformismo conformado, de pura insatisfação com a própria falta de capacidade para mudar as coisas, é patético.
Vamos reclamar menos e trabalhar mais, entre uma gargalhada e outra, claro! E se algum dia meu copo estiver meio vazio e eu meio “reclamona”, você que é meu amigo complete com vodca...logo logo estarei gargalhando outra vez.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Porque é importante dançar na rua ouvindo um velho soprar uma folha

Essa ‘’coisa’’ de estar de bem com a vida, experimentei poucas vezes, sempre ocupada buscando desenfreada por algo que não sei bem o que é.
Estou chegando a um veredicto: procuro experiências! Eu quero a sabedoria de quem viveu 120 anos. Caramba! Eu só tenho 22, vai demorar.
O tolinho do ser humano está sempre atrás de prazer, satisfação pessoal, e faz questão de procurar primeiro nos lugares errados.
A felicidade não está nas coisas, nem nas outras pessoas, o que move o mundo é a paixão, grandes avanços, bem como grandes desgraças, são fruto das paixões do homem. Estímulo intelectual também é bom, algo que faça essa meleca pulsante chamada cérebro se exercitar. Não falo de cultura, erudição, isso está nos livros, qualquer um pode buscar, e se eu não gostasse tanto de perder meu tempo dormindo eu leria muito mais, é ótimo, precisamos disso.
Mas o entendimento da vida, este só vem se vivermos. Preencher este tempo que temos na Terra com experiências que valham ser contadas.
Hoje eu dancei na rua ouvindo um velho soprar uma folha.
Tomara que eu lembre coisas assim bonitas para contar aos meus netos um dia, que eu possa me confrontar com a pequenez de um instante de felicidade e ver ali toda a verdade do mundo.
É essa a prece que faço todas as noites.
É esta também minha humilde dica para os amigos, para os inimigos, e para todos.
Dance na rua ouvindo um velho soprar uma folha, dê um abraço naquela criança que vem te pedir um trocado na rua, faça de si mesmo a melhor companhia, para os outros e para você.