sábado, 27 de agosto de 2011

Me sopre para longe


Crio estórias, para aquilo que meus olhos não querem ver, crio heróis injustiçados onde vejo homens fracos e sem opinião, rebeldes charmosos onde, na verdade, só há rebeldia sem causa.
Essa vontade de amar, de me emocionar, me leva a criar ilusões...não aprendo. Pra ter alguma coisa semelhante á felicidade invento um mundinho novo, só meu, e que dura tão pouco como uma bolha de sabão.
As bolhas estouram e caio no chão,
Triste outra vez
Sozinha outra vez
E basta uma pontinha de Sol que me alegro de novo, evaporo, sublimo, embarco em nova ilusão, pode ser uma nuvem cor-de-rosa, um 14-bis, uma bolha de sabão, qualquer coisa menos triste do que a realidade.
Não aprendo,
as bolhas de sabão sempre estouram.

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