terça-feira, 24 de janeiro de 2012

porque não continuo boiando


LESMA, OURIÇO, PÃO DORMIDO
E OUTROS SERES DE CASCA GROSSA E MIOLO MOLE


Vou catando experiências,
feito conchinhas na praia.
Tanto ainda pra viver,
pra sentir, pra descobrir.

Tem dias que me sinto criança
com vontade,
com medo e curiosidade.

Em outros já me sinto velha.
Uma preguiça do que não vale a pena,
só quero mais um dia pra sorrir.

Me embalo na rede do tempo
e vislumbro o horizonte,
tão amplo, tão distante.

Preciso caminhar.
As conchinhas mais bonitas não estão na beira da praia,
talvez nem no fundo do mar.
Mas se eu quiser tirar a dúvida, preciso caminhar.

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